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Projeto inédito da Secretaria de Educação vai atender crianças com TOD e TDAH

Thiago Rocioli
Da Redação
Foto: Divulgação/Prefeitura de Franca

“Se uma criança não aprende o jeito que ela ensina, temos que ensiná-la de um jeito que ela aprende.” Essa ideia reflete a essência do projeto CAFE (Centro de Atendimento à Família e ao Estudante), iniciativa da Secretaria de Educação voltada para crianças e adolescentes da rede municipal com dificuldades de aprendizagem e diagnósticos de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno Opositor Desafiador (TOD).

O projeto começou nesta semana e já atendeu 14 crianças e suas famílias. Atualmente, cerca de 760 estudantes da rede municipal possuem esses diagnósticos. A pedagoga Renata Barcellos Rodrigues, integrante da equipe do projeto, explica que o foco é fornecer intervenções pedagógicas lúdicas e inclusivas para auxiliar no desenvolvimento dos alunos, além de oferecer suporte a professores e familiares. Segundo ela, o objetivo é identificar e potencializar as habilidades dessas crianças, garantindo um acompanhamento eficaz dentro e fora da sala de aula.

Shayene Gonçalves Carvalho, mãe do pequeno Sebastian, de 6 anos, expressa sua gratidão pela iniciativa. Seu filho, que já é acompanhado há mais de um ano, agora tem acesso a um atendimento especializado. Para ela, o projeto representa uma grande oportunidade para o desenvolvimento das crianças e o apoio às famílias.

Os atendimentos ocorrem às quintas-feiras, nos períodos da manhã e da tarde, na sede da Secretaria de Educação. As crianças participam de atividades diversificadas, como educação física, inglês, arte, música, contação de histórias e experiências no Espaço Maker. Além disso, os pais recebem orientações e participam de escritórios para ajudá-los a lidar melhor com os desafios do dia a dia.

A pedagoga Renata Rodrigues destaca que a equipe da Secretaria de Educação está empenhada em buscar abordagens eficazes para esses transtornos, que ainda são desafios relativamente novos na educação. Segundo ela, a construção desse trabalho coletivo pode transformar a vida das crianças. Shayene compartilha da mesma opinião e acredita que, com o suporte adequado, aliado ao trabalho em casa e aos tratamentos indicados, seu filho terá uma melhoria significativa em sua qualidade de vida.

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