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Da Redação
Projeto de lei que prevê a equiparação foi aprovado pelo Senado na semana passada e, como já havia tramitado na Câmara, só depende de sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Países como Estados Unidos, Reino Unido, Espanha e Alemanha já classificam a patologia como deficiência.
Se o projeto for sancionado e o diabetes tipo 1 for equiparado a uma deficiência, o que deve acontecer, o paciente com a doença terá os mesmos direitos que são previstos para pessoas com deficiência pelo Estatuto da Pessoa com Deficiência, como atendimento prioritário em repartições públicas, prioridade de atendimento nas instituições financeiras e desconto na compra de um carro novo, além de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, entre outros.
De acordo com dados oficiais, cerca de 600 mil pessoas tem diabetes tipo 1 no Brasil. É uma doença crônica, autoimune, não transmissível, que ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas que produzem insulina, aumentando os níveis de glicemia no sangue. Geralmente, aparece na infância.
É diferente do diabetes tipo 2, que é resultado da resistência do organismo à insulina, geralmente provocada por fatores como obesidade, sedentarismo, maus hábitos alimentares e estresse. Estimativas indicam que o Brasil ocupa o 6º lugar no mundo entre os países com mais pessoas com diabetes no geral e o 3º lugar quando se trata de diabetes tipo 1.