28 de janeiro é o Dia Internacional da Proteção de Dados.

A data foi criada para conscientizar governos, empresas e pessoas sobre a importância de proteger as informações pessoais e respeitar a privacidade no ambiente digital, como afirma o presidente da Comissão de Privacidade, Proteção Dados e Inteligência Artificial da OAB SP, Solano de Camargo.

É inegável que a transformação digital trouxe inúmeros benefícios, mas também muitos desafios. De acordo com estimativas de empresas especializadas, todos os dias são gerados 2 quintilhões e meio de bytes de dados. Não precisa ser expert no assunto para imaginar o volume enorme de informações que isso significa – e isso sem nem falar os dados físicos, em papel, por exemplo, que é impossível estimar.

E se a coleta massiva dessas informações não é bem gerida, podem ocorrer violações aos direitos e à liberdade das pessoas. De acordo com o advogado Solano de Camargo, a OAB  São Paulo tem investido na preparação de advogados e advogadas para lidar com as questões de proteção de dados.

Além de congressos e cursos promovidos pela Comissão de Privacidade e Proteção de Dados e Inteligência Artificial, a ordem paulista realiza diversas iniciativas que trabalham a temática na prática. Outro destaque é o Valkyrias Digitais, projeto voltado para a proteção digital de mulheres que surgiu da constatação de que esse tipo de violência é uma realidade crescente e alarmante.

Vale lembrar que cada um de nós deve fazer a sua parte para promover um ambiente virtual mais ético e seguro para todos. Usar senhas fortes e camadas extras de segurança, respeitar a privacidade das pessoas, não compartilhando informações de terceiros sem permissão, e ter empatia ao se comunicar com empatia, sem adotar discursos de ódio ou fazer comentários ofensivos são algumas das práticas simples e eficientes que podemos adotar no nosso dia a dia.