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Thiago Rocioli
Da Redação
Foto: Reprodução
O período natalino é uma das épocas mais celebradas no mundo, marcado pela troca de presentes, encontros familiares, decoração encantadora e, claro, pelas inesquecíveis canções natalinas. Esta tradição remonta a séculos atrás, com raízes profundas na cultura religiosa e popular. O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, simboliza para muitos o nascimento de Cristo, mas transcende as barreiras religiosas, tornando-se um momento de união, paz e esperança.
Elas começaram a surgir na Idade Média, quando a Igreja Católica utilizava cânticos religiosos, como os hinos e salmos, para transmitir mensagens bíblicas aos fiéis, especialmente em latim. Esses cânticos, conhecidos como corais ou cânticos litúrgicos, faziam parte das missas natalinas e tinham um tom solene e espiritual, como o “Adeste Fideles” (O Come, All Ye Faithful).
Com o passar do tempo, essas canções foram se adaptando às línguas locais, permitindo maior envolvimento da população. Durante o Renascimento, por exemplo, as músicas natalinas começaram a incorporar melodias mais acessíveis e se tornaram uma forma de celebrar o Natal fora do ambiente estritamente religioso. Nesse período, surgiram os “carols” na Inglaterra, que eram cânticos de celebração tanto religiosos quanto seculares.
No século XIX, com o advento da música popular e do espírito romântico, as músicas de Natal ganharam novos formatos, abordando não apenas a história sagrada, mas também aspectos mais leves e festivos do Natal, como a alegria, a neve e as reuniões familiares. Foi nesse contexto que surgiram canções como “Jingle Bells”, inicialmente escrita como uma música de inverno, e “Silent Night” (Noite Feliz), composta na Áustria em 1818, que se tornou uma das mais populares.
Com o advento da revolução industrial e a consolidação do comércio global, as músicas natalinas também ganharam um papel importante no cenário comercial. Elas começaram a ser utilizadas em lojas e propagandas para criar um clima de festividade, incentivando o consumo e associando o Natal a um sentimento de generosidade e abundância. Assim, tornaram-se trilhas sonoras indispensáveis para as celebrações, aproximando-se cada vez mais das famílias e seus lares.
Entre as músicas natalinas mais conhecidas e executadas estão “White Christmas”, composta durante a Segunda Guerra Mundial por Irving Berlin em 1942, “Noite Feliz”, um clássico de origem austríaca traduzido mundialmente, e Jingle Bells, melodia alegre que transcende o tempo. É dela também o título da música mais tocada mundialmente nesta época do ano. Apesar de “White Christmas” ser a canção natalina mais vendida da história, com a icônica gravação de Bing Crosby, “Jingle Bells” se destaca como a mais interpretada e executada em diversos idiomas.
Principais músicas
Entre as músicas mais tocadas durante o Natal estão clássicos que atravessam gerações, como “Jingle Bells”, com sua melodia contagiante e universal; “Silent Night” (Noite Feliz), reconhecida por sua serenidade e espiritualidade; “White Christmas”, imortalizada pela gravação de Bing Crosby; “All I Want for Christmas Is You”, de Mariah Carey, um hit contemporâneo; “Feliz Navidad”, de José Feliciano, que combina inglês e espanhol de forma alegre; “Last Christmas”, da banda Wham!, que traz um tom nostálgico ao período; “O Holy Night”, reverenciada por seu impacto emocional; “Santa Claus Is Coming to Town”, com versões animadas que encantam todas as idades; “The Christmas Song” (Chestnuts Roasting on an Open Fire), que evoca aconchego e tradição; e “Rudolph the Red-Nosed Reindeer”, que celebra o espírito infantil e as histórias mágicas dessa época.