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Da Redação
A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) está desenvolvendo um sistema de comunicação instantânea e troca de documentos classificados para aumentar a segurança e a eficiência em operações sensíveis. A iniciativa surgiu após os ataques de 8 de janeiro de 2023 às sedes dos Três Poderes, em Brasília, quando falhas de comunicação foram identificadas.
O sistema será semelhante a aplicativos de mensagens como WhatsApp e Telegram, mas com maior controle e segurança. Ele permitirá o compartilhamento de textos, imagens e áudios, protegidos por dupla camada de criptografia, garantindo que apenas os destinatários tenham acesso às informações. A ferramenta, desenvolvida com o Serpro e a Universidade Federal do Ceará, está em fase final de testes.
A nova plataforma, que deverá ser integrada ao Serpro em janeiro, garantirá a continuidade e a evolução tecnológica do serviço. Além disso, existe a possibilidade de sua adoção por outras instâncias da administração pública federal no futuro, fortalecendo a segurança nas trocas de dados sensíveis.
A Abin também trabalha na ampliação da rede de inteligência nacional, hoje composta por 48 órgãos federais, buscando incluir representantes estratégicos de estados, instituições financeiras e setores privados. Em junho, foram criadas câmaras temáticas para permitir a integração desses setores.
O objetivo, segundo o diretor-geral Luiz Fernando Corrêa, é estabelecer regras claras e seguras para que parceiros externos, como o Poder Judiciário e o sistema financeiro, colaborem de forma confiável no tratamento de dados sensíveis.